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segunda-feira, 30 de julho de 2007

Dinheiro é Tempo

Estender é a palavra-chave atualmente para o cinema e as séries de TV. A fórmula mágica que até então estava escondida nos primeiros episódios de Guerra nas Estrelas parece ter sido descoberta nas masmorras de Senhor dos Anéis. Com objetivos bem traçados, Peter Jackson resolveu gravar simultaneamente os três episódios, dando à trilogia uma coesão dificilmente vista no cinema. Outros sucessos como Homem-Aranha, X-Men e Shrek conseguiram o mesmo feito, tanto na qualidade dos filmes como, e principalmente, na bilheteria. Mas problemas, em parte, também apareceram, tal qual Piratas do Caribe: O Baú da Morte, Matrix: Reloaded e Matrix: Relovutions, e até os novos episódios de Guerra nas Estrelas. Em parte, pois a arrecadação cresceu conforme a qualidade dos filmes caiu. Piratas, por exemplo, foi de 654 milhões para 1,06 milhões, e, pelo jeito, isso é o que interessa. Temos daí o fantasma do prolongamento, ganhamos um filme para perder mais dinheiro e tempo, a história aumenta para dar gás aos produtos, que vão de mochilas a medalhões. Contudo, a criação das legiões de fãs é o processo mais importante. Artifício cujo objetivo é fazer de um filme uma espécie de religião. Assim, é fácil encontrar debates “interessantíssimos” sobre o que está por trás de Matrix ou o absurdo que foi a adaptação do Senhor dos Anéis. Conversas que seriam muito mais produtivas se fossem talvez referentes ao Campeonato Brasileiro.

Agora, nada é mais poderoso nesse caso do que as séries televisivas. CSI – Crime Scene Investigation
resolveu casos suficientes para sete temporadas, 24 Horas já fez Jack Bauer trabalhar por quase uma semana, Lost ainda vai precisar de muitas para ser encontrada, entre outras que têm ou terão muito, para o bem ou para o mal, a contar. Bem como no cinema, esse cenário não era o mesmo há certo tempo atrás. Friends e Arquivo X foram as únicas séries que conseguiram pendurar por uma década, proeza que provavelmente Smallville atingirá sem grandes problemas com o garoto de aço. Antes, comprar as séries originais, ou acompanhar episódio por episódio, podiam ser encaradas raras atividades tão nerds como o cumprimento do senhor Spock. Hoje, baixar a temporada inteira no computador e ostentar as caixas na estante, apesar de não menos nerd, é bem mais comum. Obviamente que isso se deve ao aumento da qualidade na produção e direção dessas séries. Um mercado no qual o produtor Jerry Bruckheimer sabe vender muito bem o seu peixe, tanto na telinha como na telona, nas quais tem o nome creditado em mais de cinqüenta filmagens, incluindo pérolas como Pearl Harbor. Ele acerta e ganha exatamente aí, onde não importa se rodarão CSI ou Armagedom, Arquivo Morto ou Piratas do Caribe, desde que, bem doces, as pipocas sempre irão agradar a criançada.

5 comentários:

Anônimo disse...

duvido q vc não gosta dessas series aí... é só fazer sucesso q metidos a intelectual q nem vcs correm p falar mal, pq isso?

Ŧóрєrš disse...

Eu acho todas uma bosta.

Anônimo disse...

po.. Lost, Friends e Star Wars são uma bosta??

Pena q boa parte do restante da população pens ao contrári né?

(p.s. Muito inteligente de sua parte dizer "Eu acho todas uma bosta", bem original e argumentativo)

Ŧóрєrš disse...

Peraí... permitam-me ser mais claro:

Eu acho todas uma bosta. (Leia essa frase com um tom sarcástico).

Muito argumentativo é alguém ler o que eu escrevi e num entender nada do que eu falei. Isso aí vale pra você também, Rodrigo.

Ŧóрєrš disse...

Bem, eu vou ter que pedir desculpas, eu achei que vocês dois aí em cima eram outras pessoas, eu só tava brincando... foi mal.