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sábado, 27 de outubro de 2007

O Bonde do IG: A Vergonha da Mídia Vermelha

Esquerdopatas contemporâneos têm em comum, além do hábito de comprar votos dos pobres, uma aversão a veículos de comunicação independentes. Principalmente os de grande audiência.
É difícil encontrar um petista que ama a Rede Globo, lê a Folha de S. Paulo ou seja assinante da revista Veja.
Eles não gostam muito de quem denuncia suas malandragens. Acusam a mídia de ser "imparcial, elitista, tendenciosa, derrotista e golpista".
Contudo, a esquerda tem um plano super democrático para resolver esse inconveniente: estatizar e monopolizar a imprensa!
Fidel, o verme, faz isso há 40 anos. Hugo Chávez fechou, ano passado, a Rede Caracas de Televisão(RCTV) por considerar que o canal fazia "propaganda contra o governo". Em seu lugar, lançou um canal estatal que passa vídeos doutrinadores de esquerda e matérias sobre o dia-a-dia do ditador.

Lula, assim como toda a esquerda, não gosta dessa história de liberdade de imprensa. Em 5 anos no governo, concedeu apenas uma entrevista coletiva livre. Deve ser por timidez.
Eu proponho um reality-show sobre o PT. O Big Companheiro Brasil.
Um arsenal de câmeras apontadas 24h para os petralhas. Seria divertido acompanhar, ao vivo, os bastidores da arrecadação de fundos para as campanhas petistas. Ou a divisão de cargos em órgãos públicos entre os companheiros.

A apresentação do reality poderia ser entregue a algum jornalista de rabo-preso com o governo. Talvez Mino Carta, manager da revista Carta Capital, que tem como principal fonte de arrecadação a publicidade de estatais em suas páginas.
Franklin Martins, que conseguiu um cargo no ministério das comunicações, ou Paulo Henrique Amorim, que recebe do Portal IG cerca de 80 mil reais para manter seu site, "Conversa Afiada", também interpretariam muito o bem o papel de apresentador do BCB.
O Portal IG é um bom exemplo de como funciona a traquinagem petista para "democratizar" a mídia. Em 2003, a Brasil-Telecom, empresa cujas ações majoritárias pertencem aos fundos de pensões do governo, comprou o IG por 115 milhões de reais. A partir daí, o terceiro maior portal digital do Brasil passou a exercer o papel ridículo que boa parte da imprensa se curvou a prestar: fazer propaganda Petista.
O IG é vendido ao governo. Duvide do IG. Duvide de Paulo Henrique Amorim. Duvide de Mino Carta. Duvide do PT. Eles estão sempre prontos a picaretar sua vida.
Na última edição da Carta Capital, a capa exibe orgulhosamente uma matéria macumbeira acerca da Rede Globo, intitulada: "A Globo Sofre". Trata de supostos índices em queda na audiência da emissora. Lula, e sua tropa de esquerdopatas, sonham em ver a emissora fechada. Lula queria fazer o mesmo que Hugo Chávez fez na Venezuela. Lula queria ser Chávez, mas tem vergonha de admitir.

O plano do PT para comandar a mídia brasileira já anda a passos largos. Enquanto a idéia de um canal estatal ser lançado no país amadurece, tentam fazer do IG um reduto esquerdopata na internet.
O elenco dos personagens em seu rol de blogueiros é impagável. Segue a escalação de quem possui um blog no portal: Paulo Henrique "Olá, tudo bem?" Amorim (http://conversa-afiada.ig.com.br/ ), entre as matérias vendidas da capa de seu site estão: "Serra e Kassab censuram a imprensa"; "Supremo Tribunal Federal está contra Lula" e um link para a reportagem da Carta Capital, "Globo Perde Audiência". Um retrato exemplar daquilo que os esquerdopatas consideram como padrão de "mídia imparcial".

A lista segue com Mino Carta, ( http://blogdomino.blig.ig.com.br/), cujo histórico de apadrinhamento ao PT já foi explorado acima.

Porém, o grande nome entre os blogueiros do IG é o chefe da quadrilha. Sim, amigos, José Dirceu, o Mafioso, também mantém um blog no portal. Alías, o chefão possui mais do que isso. O endereço eletrônico, http://blogdodirceu.blig.ig.com.br/, é um verdadeiro portal da figura que sintetiza toda a corrupção que foi, e continua a ser, o mandato de Lula. Dirceu foi apontado como chefe do esquema do mensalão, teve seu mandato como deputado cassado e foi demitido da Casa Civil. Mas ao que tudo indica, ainda tem fôlego para mais. Em recente entrevista ao programa "Provocações", da Tv Cultura, o mafioso Zé dispara: "Se eu tivesse renunciado o mandato no auge da crise de 2005, com certeza teria sido eleito novamente nas eleições de 2006". E cá entre nós, se Zé Dirceu tem certeza disso, eu não duvidaria, posto que de táticas para eleger qualquer anta ele entende.
Todos os blogs citados, vendidos ao PT, possuem uma característica em comum, além dos erros de português: o fracasso, seus posts dificilmente ultrapassam a marca de 10 comentários. Mas eles não devem se preocupar com isso.

Claro que ocorreu-me a tentação de tecer um doce comentário no "Blog do Zé". Mas o conceito de "mídia independente" do PT me limitou bastante. No alto da capa do blog, Zé Dirceu adverte: "Obrigado por seu comentário. Este blog é mediado. Não serão publicados comentários com palavras de baixo calão, denúncias levianas e troca de ofensas entre os leitores". O valor do salário pago pelo IG a Zé Dirceu, o Mafioso, é desconhecido. Mas de onde vem esse dinheiro, todos sabemos: do nosso bolso, é claro. Cuidado com o IG, cuidado com o PT. Um dia eles vão picaretar sua vida.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

As faces do Pecado

Renan Calheiros desejou a luxúria. Mônica Veloso escolheu a cobiça. Luciano Huck ostentou sua soberba.
O político alcançou o lugar mais alto do senado. Conseguiu respeito. Era um homem temido. Casado, desonesto e manipulador, ainda restava-lhe um desejo a qual não havia provado: o poder da conquista.
A jornalista tinha algum sucesso em sua carreira. Apresentou um telejornal brasiliense, em uma afiliada à Rede Globo. Mas lhe faltava algo: notoriedade.
O apresentador tem uma vida bem sucedida. Líder de audiência na maior emissora do país. Casado com uma mulher igualmente reconhecida. Sobravam-lhe poder e notoriedade.
Mas ele queria mais. Faltava-lhe o respeito alheio, despertar em todos um sentimento: inveja.
Eles conseguiram o que queriam. Mas pagaram o seu preço.

A alpinista social Mônica Veloso não se satisfez com uma pensão "alimentícia" no valor de 14 mil reais, paga mediante a dinheiro sujo de uma empreiteira.
Esse mensalão promíscuo que recebia era fruto de uma relação da jornalista com o ex-presidente do senado, Renan Calheiros. Relação esta que, além de originar uma filha fora de seu casamento, detonou a imagem do político alagoano.
O objeto de desejo de Renan não era Mônica, mas sim o que ela representava: mulher bonita, jovem, atraente. Tudo o que um homem mau-caráter e bem sucedido espera esbanjar, entre carros importados e ternos caros, para seus companheiros.
Mônica também não desejava Renan. Ela queria sua imagem, seu dinheiro, sua fama. Tudo o que uma mulher oportunista e gananciosa deseja ter ao lado, para pagar as contas do fim do mês e, de quebra, torná-la conhecida nacionalmente, algo que dificilmente conseguiria pelas próprias pernas. Com o perdão da ironia do trocadilho, posto que foi exatamente abrindo-as que atingiu seu objetivo.
Renan, em mais uma manobra suja de sua biografia, pediu recentemente o seu afastamento da presidência do Senado. Após manipular seus companheiros enlameados, conseguiu uma absolvição de seus processos por falta de decoro parlamentar, mesmo sem conseguir explicar decentemente a origem do dinheiro indecente que usava para sustentar a amante.
Mônica desfruta de seus segundos de fama exibindo-se nua na capa de uma revista. Conseguiu a notoriedade, porém, sua fama será para sempre de mulher aproveitadora.
Luciano Huck dirigia seu carro nos Jardins, bairro nobre paulistano. Em seu pulso, ostentava um relógio da marca Rolex avaliado em 15 mil reais. A sua necessidade era de impor respeito. O objeto, além de contar as horas, reflete o status de seu proprietário.
Huck só não cogitou pensar que, em um país como o Brasil, usar um relógio desse valor é um atestado de alienação à desigualdade social e seus conseqüentes problemas.
Teve seu Rolex roubado em um semáforo. Os diamantes despertaram a cobiça do assaltante, responsável pelo roubo.
O apresentador obteve um espaço cedido no jornal Folha de S. Paulo e expressou seu descontentamento. Um desabafo contra a violência aplicada a alguém que trabalhou honestamente para adquirir aquele bem e detinha o direito de poder usá-lo.
Expresso aqui, o meu desabafo.
Um desabafo à ignorância em considerar 15 mil reais um preço normal por um relógio, enquanto ao lado, milhares estão esperando a hora de levar uma bala perdida ou morrer de fome.
À burrice de uma mídia preguiçosa e marqueteira em conceder tamanho espaço e destaque a uma pessoa que não tem nada a dizer, que representa o fétido estereótipo de mulher-objeto oportunista.
À safadeza de uma pessoa que mente à esposa, aos filhos, à imprensa, à justiça e ao próprio senado e recebe como premiação a confiança e honorabilidade preservada pelos seus colegas de plenário.
Se Luciano Huck deseja usar tranqüilamente um Rolex pelas ruas, que se mude para a Europa.
Se Mônica Veloso orgulha-se em trocar seu caráter por fama e dinheiro, que passe a viver em um bordel.
Se Renan Calheiros almeja continuar a enxotar a opinião pública e seguir com seus golpes corruptos para se manter no poder e criar vacas, que vá para o inferno.
E aqui se revela o meu pecado: a ira.

domingo, 14 de outubro de 2007

Entre Capitão Nascimento, Foucault e Che Guevara


O lado podre da sociedade é resultado de uma soma indigesta: esquerdopatas ignorantes, neo-liberais nojentos e alienados apolíticos. Começo pelo último grupo, exatamente por ser o mais inofensivo. O único mal que causam perante aos outros é a vergonha alheia. São os que simplesmente ignoram qualquer questão social e política, em prol de um Carpe Diem bestial. Vestem uma camiseta do Che Guevara para comprar um Big Mac com a ingenuidade de uma criança lenta.
Os outros dois batalhões irritam um pouco mais. E é aqui que a lógica de Capitão Nascimento entra em cena.

As diferentes reações ao filme Tropa de Elite podem servir como ótimo parâmetro para qualificar a própria sociedade na qual as questões centrais do filme estão inseridas.
Uma direita frescurenta tratou de correr para tentar tirar a credibilidade e, acima de tudo, a legitimidade dos métodos e da ideologia pregados por Capitão Nascimento.
Indignados de seus apartamentos, fizeram coro dos gritos de "fascista" por toda mídia preguiçosa. Esse "fascismo" é atribuído à intolerância do policial do B.O.P.E. aos usuários de drogas. Para quem assistiu ao filme, são aqueles participantes de "passeatas pela paz". Fumam um beck enquanto criticam o sistema opressor. É a turma do Foucault, também citado no longa.

O filósofo francês afirmava, antes de morrer em 1984, que "o poder não somente reprime, mas também produz efeitos de verdade e saber, constituindo verdades, práticas e subjetividades."
Ao mesmo tempo que reclamam da "opressão" do poder - governo, polícia e demais instituições públicas- esses liberais também querem usufruir de uma sociedade segura, livre da criminalidade, enquanto acendem as duas pontas do problema.
E tentam derrubar Capitão Nascimento não porque anseiam um anarquismo - aversão à qualquer forma de poder - e nem mesmo por estar do lado dos "bandidos". Fazem isso porque o comandante do B.O.P.E. escancara um fato latente, mas que sempre teima em se camuflar: quem usa droga financia a violência. Capitão Nascimento faz esse tipo de gente se sentir envergonhada.
Nesse ponto, a direita, muitas vezes inconscientemente, colide com idéias originalmente comunistas. O falatório de Foucault afirma que o poder é impossível de ser centralizado em uma instituição ou no Estado. Seria ele dividido nas mãos da sociedade. A partir dessa ótica, fica anulada a famigerada "tomada do poder", mantra dos marxistas.

Em relação ao primeiro grupo citado, os "esquerdopatas", seria historicamente mais fiel apontar Karl Marx como garoto-propaganda de suas extravagâncias intelectuais. Porém, a realidade da esquerda brasileira se espelha mais em Che do que Marx. Essa tribo vermelha se mostra preconceituosa, totalitária e apresenta um total desprezo pelas liberdades individuais. O vermelho desses medíocres não é de raiva ao sistema, mas sim, às opiniões diferente de seus mundinhos socialistas fakes.
Ignoram a realidade, preferindo botar a culpa de todos os problemas em George Bush, Rede Globo e Mc'Donalds a pensar em soluções atuais e possíveis, isentos de qualquer pré-disposição politico-partidária. Os esquerdistas encontram, em Capitão Nascimento, alguns elementos que o fizeram adorar Che Guevara, vibrando ao assistir Tropa de Elite pela violência das cenas de tortura e do treinamento dos aspirantes.

Não entendem que o policial, no filme, combate problemas concretos. E, tratando de marxistas, toda a realidade é ignorada e não serve de argumento contestador à burrice que é o comunismo virtual como forma de poder. Essa esquerda fictícia se esconde atrás do marxismo para relevar e, até mesmo, ignorar as manchas porcas que Che e Fidel Castro espalharam pela América Latina. Che Guevara lutava por ideais, Capitão Nascimento lutava pela realidade. Se os dois se encontrassem, em uma hipotética situação, certamente estariam em posições opostas de todo esse conflito ideológico da sociedade. Além de botar em risco a existência da famosa foto do cadáver de Che, porque, como todos sabemos, o calibre 12 estraga qualquer velório.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Che Guevara, a Saga de um Porco

Che Guevara nasceu na Argentina. Ajudou a humilhação-política-viva Fidel Castro a implantar uma ditadura em Cuba, e foi morrer encurralado, fraco e covarde na Bolívia, há 40 anos. Alguém com esse currículo não pode ser considerado um mito.
Asmático, Ernesto Guevara de la Serna foi recusado no serviço militar argentino por inaptidão física. Talvez esse episódio constrangedor lhe serviu de mote inspirador para, anos depois, trocar a medicina pela guerrilha armada que visava uma América Latina unificada. Parou de salvar vidas para assassiná-las violentamente.

Em 1953, El Chancho (o porco) se debanda para a Guatemala no intuito de fornecer apoio político e sanguinolento ao então presidente Jacob Arbenz, de ideais comunistas.

Arbenz era uma espécie de Lula guatemalteco. Um Hugo Chávez da América Central. Um enganador de pobres. Opondo-se a isso, o governo dos EUA inicia um movimento para depor Arbenz. Che Guevara junta sua bombinha de asma, um discurso afinado e muita bala para tentar evitar.
Ufanismo roto à parte, fica amigo de Raúl Castro durante uma passagem pelo México. Raúl, um homem de visão, reconhece em Che, características semelhantes de seu irmão mais velho. Entra na história o caquético, o arquétipo do atraso político, a vergonha do comunismo de farda verde-musgo: Fidel Castro.
De mãos dadas, cantarolando Chico Buarque, o Porco executa, com seu novo amiguinho, o único sucesso de sua carreira guerrilheira: implantar uma ditadura em Cuba.


Em 59, Fidel e Che recebem apoio financeiro e armamentistas dos carniceiros soviéticos e derrubam do poder o presidente de Cuba, Fulgencio Batista. Passados 49 anos no comando, o verme Fidel Castro segue à risca a cartilha do Porco para se manter ditatorialmente no poder: totalitarismo em primeiro lugar, implementação da burrice e alienação política de sua população.


Resultado glorioso. Cuba é hoje uma ilha da ignorância. Uma espinha geopolítica cheia de pus. Uma população que escapa das garras de Fidel na primeira oportunidade que aparece. Os menos sortudos, que permanecem na ilha, sofrem um racionamento de água, luz, energia e alimentos, além de terem arrancados vários direitos civis libertários. E esse, companheiros, foi o sucesso de Che Guevara, sua obra-prima porcalhona, que espalha, até hoje, sangue e pobreza por onde passou. Fidel, nos dias atuais, anda mal. Em estado de saúde tão agonizante quanto seu país. Porém, seu substituto já fora escolhido: o caçulinha Raul Castro.
...
A fabricação de um mito


Após mais um fracasso em sua biografia, durante uma investida falida pela África, no Congo, o Porco retorna com o desejo de unificar os países da América Latina (pasmem, se tudo desse certo, pelos planos de Che, nosso presidente seria Fidel Castro).
Enfia-se com um passaporte uruguaio falso em províncias campestres pelo interior da Bolívia. É enxotado pela população local. Em 9 de outubro de 1967, camponeses denunciam Guevara às autoridades, que encontram um Che derrotado, acoado e acovardado. Fuzilam o Porco no mesmo dia. Sua mão direita é arrancada para exame ideológico. Sua carcaça só fora encontrada quase 30 anos depois, em um terreno baldio.

Um corte de cabelo em seu cadáver o deixou com uma imagem santificada. Alberto Korda, um fotógrafo cubano contratado pelos militares bolivianos, fez a foto. Mas ela só ficou famosa anos depois, quando um artista plástico pago em dinheiro comunista, o irlandês Jim Fitzpatrick, criou uma estampa baseada na foto e a publicou. É a imagem mais difundida de toda a história. E ironicamente, estampa produtos e mercadorias consumistas por todo o planeta, alguns em lugares nem um pouco honrosos, como o braço de Maradona. Ainda bem que do porco, só sobraram as tripas e o hino ultrapassado e cada vez mais insignificante do comunismo.