Dominó? Passeio no parque? Chá com os amigos? Que nada! Enquanto os esperados discos solos de Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante não saem, os hermanos parecem bem à vontade em sua nova investida cultural: curtir a aposentadoria adoidado!
E o bloco, que já fora do eu sozinho, ao que parece, anda bem agitado. No vídeo acima, o guitarrista e vocalista, Rodrigo Amarante, em uma atuação peculiar, interpreta a canção "Eu bebo Sim", junto ao seu mais assíduo projeto, a big band carioca Orquestra Imperial, com a qual acaba de lançar o regular cd "Carnaval Só Ano Que Vem". O projeto, que já vinha tomando algum espaço do músico junto a carreira do Los Hermanos, e ao "final temporário" da banda, virou sua principal atividade, já foi apontado como um dos fatores determinantes do recesso. Outras supostas razões apontam para um conflito criativo entre as composições de Amarante e Camelo. Mera especulação de quem não sabe muito o que dizer. Independente da causa, o que parece é que os dois cantores se tornaram maiores que a banda.
Deparei-me com o tal "Carnaval Ano Que Vem" semana passada. Intempestividades à parte, demorei um tanto de tempo para entender o disco. O som nos faz lembar dos antigos bailes carnavalescos (mesmo àqueles que, assim como eu, nunca foi a um deles). Uma grande seleção de novas marchinhas e monotonias mpbísticas capazes de alguma empolgação. Quem espera uma influência maior de Amarante no disco se decepciona. Não há nada na Orquestra que se confunda com algo de Los Hermanos. Seria um Rodrigo Amarante que os hermanos não deixavam transparecer com tamanha nitidez? Talvez. Não me atreverei a dizer do que é feito o samba. Mas dá para arriscar de onde ele vinha para a banda: de Amarante, é claro.
Muita balela já fora relacionada à esse vídeo. Títulos como "Amarante Doidão" ou "Amarante muito louco" mostra toda a superficialidade de quem não consegue enxergar que, de fato, não se tratava de nada além de uma encenação hilária. E como vocês já devem ter reparados, eu sou totalmente contrário a polêmicas infundadas. O vídeo se torna algo a competir com a também hilariante parceria insólita Sandy, a Virgem e Marcelo Camelo (artigo já publicado aqui no Clube).
Outro integrante que arrisca em novos ares é o tecladista Rodrigo Medina. Fundamental para a parte melódica da banda (apesar de algumas introduções de seu tecladinho me irritarem um pouco), Medina investiu maior atenção a seu interessante blog, Instante Posterior, publicado pelo portal G1. Entre rabiscos literários, análises culturais e atualidades, o blog dá peculiar atenção às peripécias quase camponesas do músico, pós-Los Hermanos. Uma delas eu destaco aqui na foto, revelando, em uma pose nada muito charmosa, uma de suas novas atividades: montaria estática. Aparentemente, ficaria mais à vontade na frente do computador.
10 comentários:
"Todo carnaval tem seu fim / Todo carnaval tem seu fim".
é o fim, é o fiiimmmmm.....rsrs
ah, e o amarante é bem melhor q o camelo!
Ahh concordo com a aninha e ainda por cima o amarante é bem mais Uiii dexa pra lah...hahhaahahha
"Seria um Rodrigo Amarante que os hermanos não deixavam transparecer com tamanha nitidez? Talvez. Não me atreverei a dizer do que é feito o samba. Mas dá para arriscar de onde ele vinha para a banda: de Amarante, é claro."
assino em baixo...
Não me surpreende sua crítica ao vídeo, sendo feito por quem foi esse seria o esperado.Também não me surpreende o título, já o vocabulário de tal sujeito não vai além da extensão de sua minúscula e insignificante cidadezinha do interior...
mulher recalcada é um perigo...rs
Esses caras nunca me interessaram... não sei porque...
talvez eles não fazem o seu tipo...
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