"Vai minha tristeza,
E diz a ela que sem ela não pode ser..."
Chega de Saudade, 50 anos
sexta-feira, 28 de março de 2008
50 Anos de Solidão
quarta-feira, 19 de março de 2008
Mudou Meu Dia (Vol.2)
SBT tira do ar os programas "Fantasia" e "Charme"
O empresário, apresentador e manequim de museu de cera Silvio Santos, 84, decidiu retirar da programação de seu canal o game-show falido "Fantasia" e o programa "Charme", apresentado pela telefonista da empresa, Adriane Galisteu.
A assessoria do SBT não informou se a decisão é definitiva, mas divulgou que não há uma previsão de volta dos programas.
...
Aviso aos operadores de telemarketing e call-centers que procuram emprego: há novos desempregados no mercado.
terça-feira, 18 de março de 2008
Um Crime sem Vítima: Memória das Putas Felizes de NY
O caso do Governador de NY, Eliot Spitzer, que renunciou ao mandato após o escândalo sexual que envolveu traição, prostitutas de luxo e possível uso indevido do dinheiro público traz à tona não só a falta de caráter do político, mas também expõe a face envergonhada de um pudismo americano: uma sociedade onde pevertidos e sociopatas se protegem sob a máscara do "american way of life".
O político desculpou-se com sua esposa, suas filhas, seus eleitores e o povo de NY. Porém, Eliot Spitzer esqueceu de se desculpar com uma pessoa que também foi envolvida em sua aventura sacana: a prostituta Ashley Duprè (na foto).
Se prostituição é crime (nos EUA), quem é a vítima? A esposa de Spitzer? Os eleitores que acreditaram nas juras de honrabilidade do político? A jovem meretriz coagida a alugar seu corpo pelos dólares fartos do poderoso governador?
A cara embaraçosa do governador renunciando em frente às câmeras escancara não só a sua própria vergonha, mas também a de toda sociedade de aparências americana. Eliot se mostrou frágil, indefeso, totalmente entregue aos tomates da vergonha. Mas talvez, pela primeira vez na vida, Eliot Spitzer foi, de fato, Eliot Spitzer.
Antes de eleito, o ex-governador ganhou notoriedade ao ser promotor público de NY, agindo com destaque, ironicamente, contra redes de prostituições na cidade.
As investigações sobre o caso apontam que Spitzer gastou algo em torno de 80 mil dólares com prostitutas de luxo, nos últimos 10 anos.
A pior traição de Eliot Spitzer foi contra si mesmo. Contra o Spitzer das aparências, o Spitzer que orgulhava-se em bater no peito e bravar em defesa dos valores e bons-costumes americanos.
A bipolaridade do político se revela. O conservador Spitzer, envergonhado, cumprirá sua ressaca moral eternamente enquanto o libertino Eliot, a faceta pervertida do governador, se consolará no colo de outras jovens damas sempre tão dispostas a dar carinho até àqueles que tem vergonha de si mesmo.
segunda-feira, 17 de março de 2008
Mudou Meu Dia (vol.1)
segunda-feira, 10 de março de 2008
A Palhaçada do Teatro Trágico
Fiquei na dúvida em como começar o texto sobre este tal "Teatro Mágico".
Não sabia se comentava primeiro o figurino pobre, as performances vergonhosas, a máscara de palhaço que os integrantes da banda usam enquanto cantam ou as bailarinas/atrizes-amadoras que ficam pulando no meio do palco.
Porém, fazendo uso de um trocadilho à lá Teatro Mágico, vou começar pelo começo: suas letras.
Devido à quantidade numerosa de besteirol, vou enumerar as bizarrices do bando em três categorias.
1) Trocadilhos Infames: "Quando Ana entra n'água/O sorriso do mar drugada" "Ana e o Mar, Mar e Ana"; "Com água e farinha eu colo figurinha"; "E a cédula tronco é a cédula mãe solteira"; " Boneca de pano, de pena, chora.. pano"; "Quando for fazer compras no Gadefour"
2) Baboseira Sentimental Totalmente Sem-Noção: "Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?/ Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?";"Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro";"Velhinhos são crianças nascidas faz tempo!"; "Meninas são bruxas e fadas"; "Choro café e você chora leite"; "Pigilógico, tauba, cera lítica, sucritcho, graxite, vrido, zaluzejo:
eu sou uma pessoa muito divertida";
3)Pieguices Clássicas: "Sol e vento, dia de casamento/Vento e sol, luz apagada no farol/Sol e chuva, casamento de viúva/Chuva e sol, casamento de espanhol"; "Escola é onde a gente aprende palavrão"; "Como arroz e feijão,
é feita de grão em grão nossa felicidade";
Um sentimento resume bem a sensação de estar diante da banda paulista que acaba de cair nas graças da platéia cult: vergonha alheia.
É embaraçoso ver um monte de "atores" mal vestidos tentando interpretar palhaços que cantam.
Quando está brincando com seus amiguinhos do grupinho amador de teatro, você não se maqueia, pega o terninho do vovô e uma revistinha de cifras de violão e saí por aí assustando todo mundo. Dá medo. É chato. Irrita.
Como pode uma banda com uma música de qualidade tão baixa ser considerada inteligente? A resposta, claro, está sentada na platéia com um sorriso amarelo, um nariz de palhaço e absolutamente nada no cérebro.
Teatro Mágico, revelação da música brasileira de 2008. Benza Deus!
Não sabia se comentava primeiro o figurino pobre, as performances vergonhosas, a máscara de palhaço que os integrantes da banda usam enquanto cantam ou as bailarinas/atrizes-amadoras que ficam pulando no meio do palco.
Porém, fazendo uso de um trocadilho à lá Teatro Mágico, vou começar pelo começo: suas letras.
Devido à quantidade numerosa de besteirol, vou enumerar as bizarrices do bando em três categorias.
1) Trocadilhos Infames: "Quando Ana entra n'água/O sorriso do mar drugada" "Ana e o Mar, Mar e Ana"; "Com água e farinha eu colo figurinha"; "E a cédula tronco é a cédula mãe solteira"; " Boneca de pano, de pena, chora.. pano"; "Quando for fazer compras no Gadefour"
2) Baboseira Sentimental Totalmente Sem-Noção: "Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?/ Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?";"Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro";"Velhinhos são crianças nascidas faz tempo!"; "Meninas são bruxas e fadas"; "Choro café e você chora leite"; "Pigilógico, tauba, cera lítica, sucritcho, graxite, vrido, zaluzejo:
eu sou uma pessoa muito divertida";
3)Pieguices Clássicas: "Sol e vento, dia de casamento/Vento e sol, luz apagada no farol/Sol e chuva, casamento de viúva/Chuva e sol, casamento de espanhol"; "Escola é onde a gente aprende palavrão"; "Como arroz e feijão,
é feita de grão em grão nossa felicidade";
Um sentimento resume bem a sensação de estar diante da banda paulista que acaba de cair nas graças da platéia cult: vergonha alheia.
É embaraçoso ver um monte de "atores" mal vestidos tentando interpretar palhaços que cantam.
Quando está brincando com seus amiguinhos do grupinho amador de teatro, você não se maqueia, pega o terninho do vovô e uma revistinha de cifras de violão e saí por aí assustando todo mundo. Dá medo. É chato. Irrita.
Como pode uma banda com uma música de qualidade tão baixa ser considerada inteligente? A resposta, claro, está sentada na platéia com um sorriso amarelo, um nariz de palhaço e absolutamente nada no cérebro.
Teatro Mágico, revelação da música brasileira de 2008. Benza Deus!
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