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terça-feira, 8 de maio de 2007

Eu quero ir para Gliese

Cientistas muito ocupados descobriram, por meio de telescópios gigantes localizados no Chile e cálculos matemáticos, mais um planeta existente fora do sistema solar (ao todo já são 201). Gl581c é o nome oficial desse astro de massa 1,5 maior do que a terra e que gira em torno de uma estrela anã-vermelha chamada Gliese (daqui explica-se as inicias GL). Cientistas vivem descobrindo coisas, inclusive planetas. Tudo bem, eu sei. Porém, desde que Plutão foi rebaixado na classe planetária e eu comecei a me senti meio perdido (segundo a astrologia, Plutao era meu planeta regente) despertei interesse no tema. O que espanta nessa descoberta é a semelhança desse novo planeta com o nosso. Gl-581c é uma espécie de Superterra que apesar de estar muito mais próximo de sua fonte de energia do que a Terra está do sol, não sofre um super-aquecimento, pois o seu "sol" é muito menos potente do que o nosso - apesar de estabilidade parecida. Essa diferença faz com que a temperatura do planeta fique entre 0 e 40 graus. Condições climáticas ideais para o ser humano (para se ter uma idéia, a temperatura da Terra gira entre 88 graus negativos e 58 graus positivos). Ainda não é possível saber se existe ou não vida inteligente no Gl581c, no entanto, a possibilidade dos humanos sobreviverem lá é plausível. O problema é a distância. A nave mais rápida que existe no mundo, a sonda New Horizons, levaria 400 mil anos para percorrer esse caminho. No entanto, duvidar do desenvolvimento dessas supermáquinas seria atitude leviana.
Desde sempre, uma das maiores curiosidades do ser humano é a busca por aliens ou por outra qualquer forma de vida extraterrestre. Parece que isso vai mudar. A grande busca daqui para frente pode ser exatamente algo como o GL581c. Um novo planeta. Uma nova casa. Uma nova vida. A Terra está com seus anos contados. O planeta não está suportando as burrices da sociedade "moderna". E quem for primeiro para GL581c vai ser o dono ? Vai poder escolher o seu terreno com a melhor vista? Irá batizar os continentes com o nome de seus parentes ? Eu quero ir logo para lá. Pegar uma boa área, descampar, cimentar tudo e fazer um estacionamento. E esse será meu futuro: viver de renda enquanto me bronzeio nos raios de Gliese.

A Volta

Aos que sentiram falta, um alívio. Aos que agradeciam a ociosidade, um lameto: o blog voltou! - para os que nem perceberam a ausência de posts por quase quatro meses, favor desconsiderar esse texto. As regras continuam as mesmas: falar de tudo um tudo. Quem esqueceu a senha e foi suficientemente "desleixado" a ponto de não copiá-las, pense bem. Talvez seja um pressárgio de que possa ser melhor o abandono desse hábito. Contudo, ao persistirem os sintomas e a vontade de postar nesse amontoado de bobagens, envie o e-mail e o nome de usuário que será ressucitado.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Páginas Viradas


Todos temos aqueles momentos na vida em que tudo parece perfeito, passamos a desejar bom dia para o sol, para os pássaros, agradecemos por mais um dia, pelo ar que respiramos, por nos sentirmos vivos, enfim, somos tomados por um não-sei-quê de felicidade que parece que vamos explodir. Já diz o ditado "Tudo que é bom dura pouco" e é mesmo, seja uma festa, aquele filme que poderia durar horas, aquele dia de praia onde o céu azul se confundia com o mar, a volta de uma viajem, tudo acaba, a vida é assim e o que nos faz querer sempre mais e mais, mesmo sabendo que um dia, querendo ou não, vai ter um fim? Podemos dizer que gostamos de desafios, afinal, não podemos prever nosso futuro, nem mudá-lo, assim como o passado e quantas pessoas não dariam tudo pra voltar... tenho pena delas! Concordo que muitos de nós fizemos coisas que "não deveriam" ter sido feitas ou ditas, mas fizemos e ponto final, nada poderá mudar isso.
Devemos nos lembrar daquelas pessoas que, de certa forma, nos mudaram ou acrescentaram, sim porque sem elas, talvez não fossemos assim hoje. Quando digo isso me refiro aquele "affair" que te fez feliz enquanto durou, daquele professor intragável que te ajudou a entrar na universidade, daquela prima chata que te ensinou a beijar, daqueles amigos temporários de balada que curtiram a festa com você e te fizeram rir até dar cãibras.Nada é perfeito o bastante, tudo tem seus prós e contras, todos temos nossos defeitos, sejam eles aparentes ou não, temos nossas escolhas, temos nossas máscaras que se revelam para poucos, mas um dia sempre caem... sempre. Muitos de nós somos aquilo que querem que sejamos, falamos aquilo que querem ouvir, deixamos nossa personalidade de lado para agradar, cativar, ser aceito, enganar, sei lá!
Só sei que a vida é muito curta para ficar se preocupando em mostrar aquilo que não somos apenas para ser "o certinho", " o queridinho", enfim, somos 1 entre milhões, capazes de amar, sentir, chorar, falar de uma maneira diferente um do outro. Então, deixe de lado esse senso comum que inibe nossos instintos e desejos e mostre ao mundo que você é único, merecedor de respeito, dos amigos que conquistou e que estão sempre ao seu lado... viva cada segundo como se fosse o último porque um dia vai ser mesmo! Bom, pelo menos é isso que eu acho.
texto escrito por Everton Vinicius.. a pedido do mesmo: PUBLICADO!!!
prontinho Everton....aqui está...

domingo, 31 de dezembro de 2006

Feliz Ano Novo!


Adeus ano velho, feliz ano novo...centenas de vezes ouvimos a mesma frase, todos os dias 31 de dezembro nos são apresentados da mesma maneira: a gente comemora o ano novo, promete centenas de coisas que não serão cumpridas e bebemos todas pra começar o ano com o pé direito na jaca! Abraços, beijos, cumprimentos....tudo reunido numa caixa que abrimos só nesse dia, esquecendo dos outros 364 que ainda virão, ou até mesmo dos 364 que passaram. Aí chega enfim o próximo ano, vida nova, roupa nova... mas os problemas são os velhos, o trabalho é o mesmo, e tudo que queríamos vai por água a baixo? Na verdade isso faz parte apenas de um ritual, as pessoas fazem até ''magias'' durante a passagem do ano pra ver se a vida muda, só esquecem que a magia principal se encontra dentro de cada pessoa, não há simpatia, macumba ou reza que faça uma vida se tornar melhor,sendo que esta vive completamente cheia de amargura e pessimismo e que fica frustrada porque seus planos do reveillon não deram certo e que tudo que aconteceu durante o último ano foi inesperado e completamente o oposto do que havia pedido ao papai-noel ou nas simpatias do ano novo. ''Cala a boca'' ainda bem que a vida não funciona do jeito que a gente espera que ela seja,ou ela seria um marasmo, e não teríamos um objetivo pra acordar no outro dia, pois como já saberíamos o que iria acontecer era só ficar olhando pro teto do quarto que tudo ''fluiría'' e seríamos felizes para sempre amém. A graça de se viver é que nada permanece parado, tudo precisa de açoes e reações, precisa de raiva, de stress, de amor, carinho, companheirismo, dignidade, justiça, força, cara-de-pau, chutar o pau da barraca, ficar ''puta(o)'', gritar, beber, dançar, correr, chorar....precisa de verbos que modifiquem as frases do dia-a-dia fazendo com que nosso ritual diário seja um mistério, seja o inesperado, que o coração acelere e que mostre o motivo real de estarmos aqui: descobrir que a felicidade existe pra todos independente do que você pediu na virada do ano, a vida é cheia de surpresas e isso mostra o quanto é bom aproveitar e viver, simplesmente.Prometa que vai estudar, trabalhar, comprar um carro, viajar pra praia, casar e ter filhos, porque isso pode não acontecer e você tem motivo pra viver mais um ano prometendo isso novamente e assim fazendo parte da história de vida de tantas pessoas que inesperadamente possam lhe mostrar o sentido da palavra FELICIDADE.Amém...

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Frase do Dia - "Marisa, quem?"

"Ela é uma imbecil. Quem é Marisa Monte? Ela só canta para comer". Clodovil Hernandez, - ex-estilista, ex-apresentador, ex-cória e deputado eleito - dando uma alfinetada na carreira de Marisa Monte, após críticas da cantora sobre a eleição expressiva do futuro "parlamentar" (que, diga-se de passagem, já vai pegar o aumento salarial excroto e inoportuno de 91% aos deputados e senadores em 2007).
Tudo bem Clô, ela só canta para comer. O pior é você, que só canta para d... Além disso, 91% de aumento salarial não é nada. Ele já deve ter recebido coisa bem maior.

Honestidade Passiva (no bom sentido)

O único problema é que a vista é um c...
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quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Assim termina um ano letivo...


Quem diria...depois de tanto lutar, finalmente estamos livres!!! Perdemos um semestre, vencemos com vontade; perdemos professores, ganhamos mais amigos; nos descabelamos, obtivemos êxito. Tivemos várias dificuldades, mas conseguimos superar... Finalmente o ano termina, com amigos que viajam para longe na distância, mas permanecem perto em nossos corações e e-mails, afinal voltaremos a nos ver; mesmo assim, não deixamos de nos emocionar com a partida de um amigo tão querido. Além das vitórias e um 3º ano que nos espera, e apesar da saudade que sentimos por estarmos longes, assim termina um ano letivo, e começa uma nova batalha em 2007, com muitas vitórias junto com uma coisa que não pode faltar numa equipe como o nosso Clube da Letra: A amizade.

Feliz Natal e Feliz 2007

Um abraço a Todos.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

O Introspecto Lispector


"Escrevo para ficar livre de mim mesma". Essa é a razão que fez de Clarice Lispector a maior escritora que esse país já leu. Tomara que nós, leitores, não fiquemos livre de sua obra nunca.
A mais brasileira das ucranianas vei cedo para cá. Com alguns meses de vida, Clarice mudou-se com a família para Fortaleza. É daí que vem a lembrança em seu sotaque arrastado. Começou escrever aos 5 anos uma história que não tinha fim, como ela mesmo dizia. Morreu em 1977, no Rio de Janeiro, vítima de câncer. Porém, sua história ainda continua sem fim. Casada com um diplomata brasileiro, rodou o mundo e sugou dele o melhor e o pior. Sentia na pele as feições de cada um. As traduzia em palavras cortantes. O link acima mostra uma entrevista concedida ao jornalista Junio Lerner para o programa "Panorama" de 01/02/77, meses antes de sua morte. Clarice havia acabado de escrever seu último romance: "A Hora da Estrela". Lacônica nas palavras e nos gestos, escondia sob a personalidade introspectiva toda a dor de seu corpo em cada tragada. Um passado confuso: meio brasileira, meio russa. Uma obra confusa. "Hermética". Impermeável até mesmo para ela mesma, como no conto "O Ovo e a Galinha", que afirmava ser um de seus preferidos por nunca o tê-lo entendido completamente. Dizia que o melhor que um escritor pode fazer é falar pouco. Seu corpo entendia. Um sotaque preso parecia não acostumado a deixar-se falar. O interior é mudo, mas seus sentidos, gritantes.

O Efeito Peru


Prepare o seu saco, pois Noel já está com o dele bem cheio. Aí vêm eles: as renas, os piscas, os sininhos, o gordo de vermelho que traz playstation para uns e cestas básicas para outros. A Al-Qaeda do shopping. O consumismo marry chrystmas do terror. Aquele presente que você nunca vai usar de seu amigo nunca secreto. O velho batom vim-para-ficar de sua titia. O peru. Ah, o peru! Uma felicidade obesa. Uma epiléptica benevolência. Meu tio fica com a asa, meu avô adora a coxa. Minha mãe leva a farofa e eu traço o peito. Ah, o peito. Faustão e seus melhores piores de todos os tempos da última semana. Ô loco meu! Roberto, o rei, com seu especial nada especial. Então é Natal, Simone faz a meia. Xuxa ataca travestida de duende, fada, boa atriz ou qualquer outra coisa que não exista. Acabou o papel, mas não faz mal, limpo com o jornal e suas carniceiras retrospectivas. Aquela família desnaturada vai acabar esquecendo-se dele de novo. E preparem-se, pois ano que vem vai ser diferente! O futuro já começou. A festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser! A festa da virada! Virada? Só se for do meu copo de sidra maçã-verde.
O efeito peru não só ataca as famílias, que ficam eufóricas, como também os relacionamentos amorosos. Ahm? Sim. Há uma febre, um coça-coça, um faniquito em todo e qualquer casal de namorados nessa época do ano. Ao menos por alguns segundos passa pela cabeça dos comprometidos mandar às favas todas juras de amor eterno e se enfiar na primeira jaca que aparecer. Chutar aquela aliança de compromisso ridícula e encher a cara no primeiro cruzeiro transatlântico que cruzar seu caminho. Namoro, no Brasil, só começa depois do carnaval. O resto é rolo. Eu, que nem namorada tenho, queria arrumar uma essa semana só para terminar antes do natal e sentir o gostinho de tirar os sapatos depois de duas São Silvestres. Brasileiro é jeitosinho: dá um beijinho na trave durante a ceia natalina, um selinho no reveillón e, quando vê, já está perdido num motel entre Itaparica e Guarujá no carnaval. Ah, o verão. Tem coisas que nem nossos netos podem saber.

quinta-feira, 30 de novembro de 2006

Lá, lá, lá...

Os azuizinhos viciados em cogumelos estão de volta para loucura geral da nação. Smurfete, Gargamel e companhia chegarão aos cinemas em não uma, nem duas, mas três seqüências e dimensões. De acordo com o produtor Jordan Kerner, o primeiro filme relatará o exórdio das desavenças entre o bruxo e os rebentos de Papai Smurf. E também irá abrir espaço para que conheçamos um pouco mais sobre a individualidade de cada um deles. Les Schtroumpfs, ou Os Smurfs, foram criados pelo ilustrador belga Peyo em 1958, tendo na revista conterrânea do autor, Spirou, sua primeira aparição na tira John et Pirlouit. Mas os brasileiros, como a maior parte do mundo, são mais familiares à versão animada de Hanna-Barbera, criada em 1980. Os atuais pequerruchos, e por que não os “granderruchos”, das terras tupiniquins terão um novo marco no quinhão cultural de suas vidas em 2008, o ano de estréia da película.

sábado, 18 de novembro de 2006

E O BAMBU HEIN SILVIO ?????



Menininha catarinense faz um brincadeirinha com Silvio Santos mas, reparem que ele se sai bem da pegadinha.








http://www.youtube.com/watch?v=fetzLbQrq3w

terça-feira, 14 de novembro de 2006

Frase do Dia: 48 horas


"O presidente Lula determinou que nós encontrássemos uma solução para que o Incor pudesse se recuperar e restabelecer a eficiência dos seus trabalhos em, no máximo, 48 horas".
Guido Mantega, Ministro da Fazenda, comentando o ultimato de Lula, antes de embarcar para fazer firula-politiqueira com o companheiro Hugo Chávez às vésperas das eleições venezuelanas, a respeito da crise financeira do hospital paulistano Incor ( a dívida do hospital ultrapassa os R$240 milhões, sendo a maior parte com o BNDES; a solução previsível para o caso é um empréstimo com o próprio BNDES).
Eu adoro o Lula. Eu (ainda) me surpreendo com o Lula. Eu queria ser como o Lula. Se eu fosse como ele, quando tivesse um problema na minha vida, eu faria o seguinte: daria 48 horas para meus assessores resolverem e ia visitar um amigo. "Vocês têm 48 horas para pagarem o meu aluguel"; "Em 48 horas, quero a minha casa totalmente limpa e meu cachorro alimentado". Eu adoro o Lula. Eu queria ser como o Lula.
A ameaça vermelha ou Apertem os cintos que o piloto sumiu
Nessas mesmas 48 horas, o Brasil, pela primeira vez na história, tem um presidente comunista. Com o passeio do Lulinha e a ausência por motivos de saúde do vice José Alencar, quem assumiu o comando foi o presidente da câmara Aldo Rebelo, integrante do partido esquerdista PCdoB. Só para constar (não que eu torça muito para isso acontecer), caso o presidente sofra um impeachmeant e seu vice não tenha condições de assumir o cargo ( José Alencar trava luta contra o câncer há anos), quem assume é o presidente da câmara. As eleições para a escolha do cargo para o próximo ano se aproxima e Lula já dá sinais de apoio à reeleição de Aldo Rebelo.

sábado, 4 de novembro de 2006

navegue com moderação


Ainda lembro de uma época em que não existiam computadores nem telefones exageradamente poderosos,capazes até de armazenar centenas de informaçoes.Naquele tempo as pessoas apaixonadas escreviam cartas e bilhetes para a pessoa desejada,entregues pessoalmente.Existiam olhares,um simples beijo cheio de carinho e que já provava como era bom sentir aquilo e saber(pessoalmente) que tudo era retribuído, não era necessário pedir uma pessoa em namoro pelo orkut,terminar com a mesma pessoa(lembra que você pediu ela em namoro pelo orkut?) pelo e-mail para ''amenizar'' a dor da perda. Os familiares visitavam-se frequentemente para matar aquela saudade que nos dá um aperto no coração, abraçavam-se, ficavam próximas. Amigos uniam-se para festejar ''nada'' só para estarem juntos,conversando sobre coisas inúteis mas que fazem um bem enorme às pessoas.Tudo bem que isso pode ser feito com uma conversa em 10 pessoas pelo msn,mas qual é a graça se o melhor é você rolar no chão de rir JUNTO com eles?No trabalho, tudo era dito às claras, ninguém enviava um e-mail para o chefe dizendo que não concordava com ele ou com qualquer coisa que o ''fulano@hotmail.com'' havia dito pelo msn.Na escola, cursinho,faculdade, os alunos reuniam-se para pesquisar em livros originais, ou apenas empoeirados, para chegarem juntos,pensando e discutindo, ao fim de um artigo coerente e sem Ctrl+C Ctrl+V.Quem está lendo isso agora com certeza já pensou algo do tipo:'' vou mandar um e-mail pra ela AGORA dizendo que este SER está parado no tempo,encalhada na década passada''. Mas na verdade o que aconteceu com a vida é que a mordenidade chegou e junto com ela a gente aprendeu a se esconder atrás do comodismo, pois todos precisamos de algo prático e objetivo,a ''falta'' de tempo não nos permite mais que façamos tudo com tanta calma, temos que levantar as seis da manhã,entrar no trabalho às sete,sair às cinco,tomar banho,comer,respirar,estudar, respirar,dormir em duas ou três horas e sobram apenas quinze minutos para o que nós realmente queríamos fazer: sentar,conversar com as pessoas que gostamos,respirar um ar puro,beber uma coca-cola gelada( um exemplo), visitar todos que amamos...Todos nós presenciamos diariamente essas alteraçoes que a modernidade nos proporciona,precisamos dela pra ''dar conta'' de nossos objetivos, mas eu sinto falta de ''1 suuuper bjo p vc" de verdade; de ''matar a saudade'' com um forte abraço; e eu sei que não sou a única pessoa que sente a ausencia da certeza das palavras ditas, ou melhor,digitadas.Da certeza de que mesmo com tanta coisa nova facilitando todos os nossos movimentos,a gente vai sentir aquele olhar,ver aquele sorriso,sentir o amor,seja ele qual for.Agora eu: vítima ou privilegiada com a modernidade, volto ao meu orkut, meu computador.Ao meu vício,nada moderado, pela internet; ao meu celular que já está me avisando que chegou um fototorpedo, então vou dar um Ctrl+C Ctrl+V pra que em cinco minutos eu possa responder meus e-mails,scraps; deixando assim o resto da noite para eu ser feliz sem janelas de msn pulando ou e-mails chegando.

sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Frase do Dia: O Idiota

"Cavaleiros, ele pode parecer um idiota e falar como um idiota, mas não se deixem enganar: ele é um idiota."
Groucho Marx, ator, autor e diretor em ação no filme "O Diabo a Quatro".

Los Hermanos: One Hit Band. Ainda bem

É lançada essa semana a coletânea Perfil dos cariocas Los Hermanos. O selo Perfil tem a intenção de reunir, em um único CD, os maiores sucessos de uma banda ou artista. Los Hermanos só tem um, Anna Julia. O restante da sua obra é pra poucos. A coletânea vêm seis anos após Anna Julia ter sido a música mais tocada em todo o país. Tocou, inclusive, no fevereiro baiano da aglomeração elétro-epiléptica. Porém, como todo carnaval tem seu fim, o sucesso foi tão explorado durante um período de vácuo criativo da música nacional que encheu. Esgotou-se. Mas a banda, Los hermanos, era além do que se vê. Rodrigo Amarante, Marcelo Camelo, Bruno Medina e Rodrigo Barba, 4 caras estranhos que provam que fazer sucesso no Brasil não é ruim. Do Pop ao Indie, eles navegam em dois barcos, sem a menor preocupação em ser Pop ou Indie. Tá bom, isso tá parecendo mais uma conversa de botas batidas, no entanto, até que o vento siga a soprar rumo a um horizonte distante, mais uma canção vai nascer e, do lado de dentro dessa casa pré-fabricada meticulosamente sentimental que dá à luz canções que soam com muita familiaridade aos nossos ouvidos desde o primeiro acorde, o único sentimento condicional, para o velho e o moço, que vai surgir, é o de lágrima. Quem sabe até quando vai durar esse suin? Veja bem, meu bem, deixa o verão mostrar de onde vem a calma e sinta o som que, do primeiro ao sétimo andar, nos leva a um lugar um tanto acima da terra. Que bom se toda tentativa de super-exposição da mídia a algum artista desse tão certo. A one-hit-band que previa ser Los Hermanos cumpre o seu papel. De sua obra, não sairão outros hits, mas sim, um livro cantado que conta e canta os singelos capítulos de nossos dias, com a mesma emoção de quem lê, à beira da morte, o seu último romance, em meio a incerteza de ter sido ou não um vencedor. Até o fim raiar.